sábado, 26 de outubro de 2013

O NEGA sempre na luta contra os estereótipos de gênero

Essa eu não deixar passar calada, temos que dar a maior visibelidade para notícias dessa natureza... como essa que bombou no Facebook sobre ilustrações de deveres para meninos e deveres para meninas num livros escolar, numa nítida manipulação das cabeças das crianças para terem uma mentalidade machista e racista quando adultos.... Construção de uma ideologia sexista...

Exercício sobre 'afinidades' de meninos e meninas gera polêmica no Facebok.

FONTE:  http://educacao.uol.com.br/noticias/2013/10/24/exercicio-didatico-gera-polemica-ao-dividir-afinidades-de-meninos-e-meninas.htm

O exercício de uma apostila do ensino fundamental da Editora Positivo tem gerado polêmica no Facebook. Chamado por muitos internautas de "sexista" e "machista", o material pede para que os alunos relacionem vários itens de acordo com a "afinidade" de meninos e meninas. 
Entre os itens listados no exercício estão: brincar de boneca, jogar futebol, brincar de carrinho, usar biquíni e sutiã, cuspir no chão, usar gravata, usar cabelo comprido, usar brinco, usar saia, lavar louça e ajudar a arrumar a casa. 
 O exercício pede para que os alunos relacionem vários itens de acordo com a afinidade de meninos e meninas.
A polêmica começou quando Soraya Souza, tia de uma garota de 11 anos, divulgou uma carta e uma foto na rede social criticando o exercício. "Em pleno dia dos professores, minha irmã fez com ela a tarefa da foto que segue em anexo. Minha irmã debateu com ela tópico por tópico [do exercício], mas se horrorizou com o conteúdo e com a aceitação da escola". A criança, que estuda em uma escola de Natal, marcou quase todos os itens para homens e mulheres.

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No Facebook, o assunto logo virou debate. Na página do site "Mamatraca", a publicação tinha mais de 2.300 compartilhamentos e mais de mil comentários sobre o caso.

"Reproduzindo o machismo, o sexismo, o atraso... revivendo a idade média, retrocedendo a passos largos!", comentou uma mulher. "Não sei qual a postura de vocês, mas a imagem acima se refere a um exercício com pretensões didáticas e ideologia sexista sim", afirmou outra pessoa no link da imagem.

"Lavar louça e arrumar a casa?? Isso foi uma tentativa machista de dizer que lugar de mulher é na cozinha versão pra crianças? Que absurdo", comentou um leitor na postagem.

Houve, porém, quem defendesse o exercício didático como forma de ampliar o debate sobre relações de gênero na escola. "Eu vi a proposta de atividade como uma excelente maneira de discussão para acabar com esse reforço de comportamentos só de meninas ou de meninos. O que acontece é que nós adultos temos esse reforço internalizado e ao olharmos para a atividade nossa resposta natural seria separar o que é de menino e o que é de menina", defendeu outra pessoa.

Posicionamento

Em nota, a Editora Positivo disse que a intenção não era impor padrões. Veja a seguir a íntegra do comunicado:
A Editora Positivo considera legítima a preocupação com o tema e a relevância da questão. Entretanto, esclarece que a finalidade do exercício apresentado não é impor padrões ou corroborar com estereótipos de gênero. A atividade é parte de um contexto onde o objetivo é justamente promover o debate para combater relações autoritárias e questionar a rigidez dos padrões.
O manual do professor, que acompanha todos os livros da coleção, contém orientações metodológicas (OMs) ao docente para conduzir essa atividade, com o objetivo de subsidiar a ação do professor e abrir a discussão a todas as possibilidades que possam surgir no decorrer da aula.
Para conhecimento, seguem abaixo as orientações que acompanham essas atividades:
- Conduzir e acompanhar a conversa dos alunos, a fim de que seja mantido o respeito às opiniões, aos hábitos e personalidade de cada um.
- De acordo com os PCN Pluralidade Cultural e Orientação sexual (BRASIL, 2001) "A discussão sobre as relações de gênero tem como objetivo combater relações autoritárias, questionar a rigidez dos padrões de conduta estabelecidos para homens e mulheres e apontar para sua transformação. A flexibilização dos padrões visa permitir a expressão de potencialidades existentes em cada ser humano que são dificultadas pelos estereótipos de gênero. Como exemplo comum, pode-se lembrar a repressão das expressões de sensibilidade, intuição e meiguice nos meninos ou de objetividade e agressividade nas meninas. As diferenças não devem ficar aprisionadas em padrões preestabelecidos, mas podem e devem ser vividas a partir da singularidade de cada um, apontando para a equidade entre os gêneros".
Reiteramos que a Editora Positivo considera importante o debate sobre a questão e informa que o material que será utilizado pelos alunos em 2014 foi alterado a fim de promover um debate mais aprimorado entre os alunos sobre este tema.

Tá legal, editora Positivo, me engana que eu gosto... faz tanta justificativa, mas é óbvio que o material é machista ao extremo....
Basta olha o foto do exercício, "cuspir no chão", tem atitude mais machista? E ainda ensinar desde menino a ser assim mal educado e viver cuspindo no chão?
Depois, vem cá, usar brinco, saia, gravata, cabelo comprido ou não, jogar futebol, arrumar a casa, lavar louça... são atividades de todos oa sexos, seja o feminino, masculino ou homossexual, né não? Os escoceses usam saia como uniforme oficial de suas forças armadas; mulheres jogam futebol no mundo todo com times organizados e copas do mundo; limpar, lavar e manter a casa arrumada pe dever de todos, independente de sexo, cor, etnia...; mulheres usam gravata a hora que quiser e todos usam brincos, então qual a razão de um exercício tão ridículo e das desculpas esfarrapadas da Editora? Dá licença, né? 
E ainda li alguns comentários a este texto publicado pelo site da UOL, onde se pode constatar o quando vai ser difícil acabar com o machismo no Brasil, porque alguns comentaram que é natural colocar "lavar louças" para o feminino porque é tarefa que não exige forças? Não exige? E aquelas que trabalham diariamente em restaurantes e lanchonetes lavando centenas de copos, pratos e panelas por dia, não exige nadinha dos braços e mãos né? 
Os comentários ainda mencionam que nada impede uma mulher de construir erguer prédios e coisas que exigem mais da pessoa e geralmente é tarefa dos homens... Uma das leitoras, Telma GP, responde a iso dizendo: "Lavar louça é mais propício às mulheres pois não exige muito intelecto? Só me diga se você é homem pra eu entender essa mentalidade ultra machista. A propósito eu sou mulher e ergo prédios com muita competência e isso não é uma exceção. O machismo intrínseco na sociedade brasileira vai ser mais difícil de ser superado que se espera". 
Ficam as afirmativas aqui publicadas para reflexão e digo ainda: "Mulheres erguei-vos, a luta é longa e vasta pela frente..." 

 

Liz, de apenas 16 anos, cercada por 6 homens que se revezaram para estuprá-la.

Recebi essa matéria hoje e preciso muito da ajuda e apoio de todas e todos nessa luta, o que estamos fazendo realmente de concreto para combater tanto sofrimento, para denunciar, condenar, protestar contra tanta crueldade de desumanidade perpretada contra meninas e mulheres inocentes e indefesas?
ASSINEM HOJE MESMO, por favor, eu assino todos os dias as mais variadas petições da AVAAZ e eu lhes garanto que adianta assinar, vi muitas coisas injustas e sem sentido serem impedidas pelas ações da AVAAZ, vamos unir as forças....


Liz, de apenas 16 anos, estava voltando pra casa, após o funeral do seu avô quando foi cercada por 6 homens que se revezaram para estuprá-la. Em seguida, eles jogaram Liz, que estava inconsciente, em uma fossa de esgoto de 6 metros de altura. A punição por este crime? Os policiais pediram para os estupradores cortarem a grama da delegacia e depois os soltaram!

A aterrorizante história da Liz causou alvoroço em todo Quênia, e, neste momento, alguns políticos e a polícia estão sendo pressionados a fornecer mais esclarecimentos. Mas vários grupos dos direitos das mulheres no Quênia estão dizendo que nada vai mudar de fato, a menos que o governo de seu país sinta a pressão do resto do mundo. Eles estão pedindo ajuda urgente à comunidade da Avaaz para garantir que a justiça seja feita e que o pesadelo vivido por Liz marque o fim da epidemia de estupros no Quênia.
Ninguém foi responsabilizado pelo crime ainda – nem os estupradores, nem a polícia. Podemos mudar isto hoje. Vamos defender Liz antes que os seus estupradores e a polícia saiam impunes. Clique abaixo para buscar justiça por Liz e ajude a garantir que mais nenhuma menina seja alvo de tamanha violência no Quênia: 

http://www.avaaz.org/po/justice_for_liz_loc/?bmPJjdb&v=30698 

De acordo com a mãe da menina, os estupradores inclusive foram té a casa da Liz para insultar a família. Eles agiram como se estivessem acima da lei, e têm motivos para achar que podem fazer isso. Por causa de uma burocracia ridícula, a polícia registrou o ataque contra Liz como um "simples estupro" e pediu a mãe dela para "limpar a menina", destruindo provas essenciais. Agora os estupradores estão livres e, Liz, em uma cadeira-de rodas.
A história de Liz é um exemplo extremo de um problema muito maior. No Quênia, duas em cada três meninas em idade escolar, e metade dos meninos na mesma idade, já foram vítimas de abuso sexual. No início deste ano, uma decisão judicial única condenou a polícia por ter fracassado ao não fazer o que deveria fazer, e ordenou que eles fizessem valer as duras leis do Quênia contra estupro. O estrupro é proibido em todo o mundo, mas com muita frequência, as leis não são implementadas por aqueles que, na teoria, deveriam proteger nossas crianças. Podemos mudar isso começando pelo caso da Liz.

A polícia diz que eles não tem recursos nem o treinamento adequado para tratar de casos de estupro. Mas não é preciso muito treinamento para saber que cortar a grama não é a punição adequada pelo crime de estupro. Se conseguirmos garantir que estes estupradores e a polícia sejam responsabilizados, poderemos criar um precedente que levará a polícia do Quência a tratar dos casos de estupro como crimes sérios, não como pequenos delitos. Assine agora por mais justiça para Liz e para ajudar a acabar uma guerra contra a vida de nossas meninas: 

http://www.avaaz.org/po/justice_for_liz_loc/?bmPJjdb&v=30698 

Os membros da Avaaz têm um histórico de combate ao estupro em todo o mundo. Recentemente, na Índia, conseguimos fazer com que o governo se comprometesse a uma campanha de educação milionária para combater este problema no país. Ao passo em que é impossível para nós reverter o que aconteceu com Liz, podemos ao menos impedir que isto aconteça novamente. E nós conseguiremos.

Com esperança e determinação, 
David, Anne, Sam, Bissan, Oli, Ricken, Emily e toda a equipe da Avaaz

PS: Liz é um pseudônimo fornecido pelo jornal queniano que revelou este caso e tem sido o nome usado pela imprensa. A foto acima não reflete sua imagem verdadeira.
PPS - Esta campanha foi criada por um membro de nossa comunidade no Quênia. Crie a sua agora e obtenha a vitória sobre quaisquer questões - local, nacional ou global: http://www.avaaz.org/po/petition/start_a_petition/?bgMYedb&v=23917  


Mais informações
 
Valente garota luta pela vida enquanto seus estupradores são liberados (em ingl
ês) (The Daily Nation)
http://www.nation.co.ke/lifestyle/DN2/When-rapists-go-scot-free/-/957860/2022572/-/skd9s8z/-/index.html
Má condução de justiça em caso de estupro brutal de gangue chama a atenção sobre polícia queniana (em inglês) (Sabahi Online)
http://sabahionline.com/en_GB/articles/hoa/articles/features/2013/10/18/feature-02 

Polícia encerra investigação sobre estupro de menina (em inglês) (The Daily Nation)
http://www.nation.co.ke/news/Police-wrap-up-probe-into-girls-gang-rape/-/1056/2035702/-/format/xhtml/-/4rdyo/-/index.html  

Após marco na decisão de estupro do Quênia, toda atenção sobre a polícia (em inglês) (Globe and Mail)
http://www.theglobeandmail.com/commentary/after-kenyas-landmark-rape-decision-all-eyes-fall-on-the-police/article13545136/

Vítimas de estupro quenianos buscam compensação (em inglês) (IWPR)
http://iwpr.net/report-news/kenyan-rape-victims-seek-compensation

Escritor Afonso Romano recebe homenagem na Academia Acreana de Letras - um homem que defende as mulheres

Começo esta matéria com um vídeo de Afonso Romano, muito bom....

Grande escritor e grande professor o Afonso Romano de S'Antanna, lembro das palestras e aulas que assisti com ele, nos tempos de aluna de Letras, na Faculdade da Cidade, no Rio de Janeiro, idos dos anos 80...
Sem falar que a esposa dele, Marina Colasanti, que foi editora da Revista NOVA da Abril, por muitos anos, tb é excelente escritora e ensaísta, principalmente quando escreve para o público juvenil....
A última vez que estive com Afonso foi em Belém, em 2010, na Feira Pan-Amazônica do Livro, ele deu palestras, autografou livros. junto com grandes figuras da literatura em Belém, como o professor e escritor João Jesus de Paes Loureiro... Afonso, em conversa comigo, manifestava o desejo de conhecer o Acre.
Agora isso aconteceu de fato, no dia 23 de outubro, o presidente da Academia Acreana de Letras fez uma seção para os membros da AAL, na sala de cinema, Filmoteca da Biblioteca Pública Estadual, na ocasião, deu o diploma de membro honorário da AAL.
 Poucos membros da AAL prsetigiaram o eventos, muitos por causa das dificuldades da idade, tempo, doenças, e até fora do Estado do Acre... Mas temos colegas confreiras festivas que não perdem uma festa, palestra, oficina, seminário, ainda bem e eu falo da nossa Bruxinha Francis Mary, Maria José Bezerra, Robélia Fernandes, mulheres maravilhosas e cheias de garra e energia....
  Professora Maria José Bezerra, Clodomir Monteiro e Afonso Romano


Afonso Romano e Francis Mary Lima

A professora de inglês Raquel Ishii mando um texto sobre Afonso que vou colocar aqui, mas não havia a indicação do autor....

Affonso Romano de Sant'Anna é um caso raro de artista e intelectual que une a palavra à ação. Com uma produção diversificada e consistente, pensa o Brasil e a cultura do seu tempo, e se destaca como teórico, como poeta, como cronista, como professor, como administrador cultural e como jornalista.

Com mais de 40 livros publicados, professor em diversas universidades brasileiras - UFMG, PUC/RJ, URFJ, UFF, no exterior lecionou nas universidades da California (UCLA), Koln (Alemanha), Aix-en-Provence (França). Seu talento foi confirmado pelo estímulo recebido de várias fundações internacionais como a Ford Foundation, Guggenheim, Gulbenkian e o DAAD da Alemanha, que lhe concederam bolsas de estudo e pesquisa em diversos países.
Nascido em Belo Horizonte (1937), desde os anos 60 teve participação ativa nos movimentos que transformaram a poesia brasileira, interagindo com os grupos de vanguarda e construindo sua própria linguagem e trajetória.

Data desta época sua participação nos movimentos políticos e sociais que marcaram o país. Embora jovem, seu nome já aparece nas principais publicações culturais do país. Por isto, como poeta e cronista foi considerado pela revista “Imprensa”, em 1990, como um dos dez jornalistas que mais influenciam a opinião de seu país.
Nos anos 70, dirigindo o Departamento de Letras e Artes, PUC/RJ, estruturou a pós-graduação em literatura brasileira do Brasil, considerada uma das melhores do país. Trouxe ao Brasil conferencistas estrangeiros como Michel Foucault e apesar das dificuldades impostas pela ditadura realizou uma série de encontros nacionais de professores, escritores e críticos literários além de promover a “Expoesia” - evento que reuniu 600 poetas num balanço da poesia brasileira. 
Durante sua gestão, pela primeira vez no país a chamada literatura infanto-juvenil passou a ser estudada na universidade e a ser tema de teses de pós-graduação. Foram também abertos cursos de Criação Literária com a presença de importantes escritores nacionais.
Foi autor, dentro da universidade, de trabalhos pioneiros sobre música popular, como o livro "Música popular e moderna poesia brasileira".

Como jornalista trabalhou nos principais jornais e revistas do país: Jornal do Brasil (pesquisa e copydesk), Senhor(colaborador) ,Veja(critico), Isto É(Cronista), colaborador do jornal O Estado de São Paulo. Foi cronista d da Manchete e do Jornal do Brasil . e está n'O Globo desde 1988.

Considerado pelo crítico Wilson Martins como o sucessor de Carlos Drummond de Andrade, no sentido de desenvolver uma “linhagem poética” que vem de Gonçalves Dias, Bilac, Bandeira e Drummond, realmente substituiu este último como cronista no “Jornal do Brasil”, em 1984. E foi sobre Carlos Drummond de Andrade a sua tese de doutoramento (UFMJ), intitulada:"Drummond, o gauche no tempo", que mereceu quatro prêmios nacionais.

Nos duros tempos da última ditadura militar, Affonso Romano de Sant'Anna publicou corajosos poemas nos principais jornais do país, não nos suplementos literários, mas nas páginas de política . Poemas como “ Que país é este?” (traduzido para o espanhol, inglês, francês e alemão), foram transformados em “posters”, aos milhares, e colocados em escritórios, sindicatos, universidades e bares.
Nessa época produziu uma série de poemas para a televisão (Globo) .Esses poemas eram transmitidos no horário nobre, no noticiário noturno e atingiam uma audiência de 60 milhões de pessoas.
Como presidente da Biblioteca Nacional — a oitava biblioteca do mundo, com oito milhões de volumes — realizou entre 1990 e 1996 a modernização tecnológica da instituição, informatizando-a, ampliando seus edifícios e lançando programas de alcance nacional e internacional.
Criou o Sistema Nacional de Bibliotecas, que reúne 3.000 instituições e o PROLER ( Programa de Promoção da Leitura), que contou com mais de 30 mil voluntários e estabeleceu-se em 300 municípios em 1991 lançou o programa “Uma biblioteca em cada município”.
Criou na Biblioteca Nacional os programas de tradução de autores brasileiros, de bolsa para escritores jovens e encontros internacionais com agentes literários. Seu trabalho à frente da Biblioteca Nacional possibilitou que o Brasil fosse o país-tema da Feira de Frankfurt( 1994), o país-tema, na Feira de Bogotá(1995) e no Salão do Livro( Paris, 1998).
Lançou a revista “Poesia Sempre”, de circulação internacional, tendo organizado números especiais sobre a América Latina, Portugal, Espanha, Itália, França, Alemanha.
Foi Secretário Geral da Associação das Bibliotecas Nacionais Ibero-Americanas(1995-1996), que reúne 22 instituições desenvolvendo amplo programa de integração cultural no continente.


Foi Presidente do Conselho do Centro Regional para o Fomento do Livro na América Latina e no Caribe-CERLALC), 1993-1995. 

Como poeta participou do “International Writing Program”(1968-1969) em Iowa, USA, dedicado a jovens escritores de todo o mundo.

Tem participado de dezenas de encontros internacionais de poesia. Esteve no Festival Internacional de Poesia Pela Paz, na Coréia(2005) , realizou uma série de leituras de poemas no Chile, por ocasião do centenário de Neruda (2004), esteve na Irlanda, no Festival Gerald Hopkins (1996), na Casa de Bertold Brecht, em Berlim (1994), no Encontro de Poetas de Língua Latina (1987), no México, no Encontro de Escritores Latino-americanos em Israel (1986).

Mereceu vários prêmios nacionais destacando-se o da Associação Paulista de Críticos de Arte pelo "conjunto de obra".

Foi júri de uma série de prêmios internacionais como o Prêmio Camões (Portugal/Brasil), Prêmio Rainha Sofia (Espanha), Prêmio Peres Bonald (Venezuela), Prêmio Pégaso/Mobil Oil (Colômbia/USA), Reina Sofia (Espanha).

Diversos textos seus foram convertidos em teatro, balé e música e tem diversos CDs de literatura gravados com sua voz e na voz de atores diversos.

Sua obra tem sido objeto de teses de mestrado e doutorado no Brasil e no exterior.

Recebeu algumas das principais comendas brasileiras como Ordem Rio Branco, Medalha Tiradentes, Medalha da Inconfidência, Medalha Santos Dummont.

Amanha, eu volto pra falar mais de um poema de Afonso que eu amo, intitulado MULHER, esperem....

26/10/2013 - MAGA LOPES

terça-feira, 8 de outubro de 2013

Teatro de bonecos no dia das crianças em Xapuri

O NEGA/UFAC - Núcleo de Estudos de Gênero na Amazônia prepara, com todo carinho, sob a coordenação da professora Margarete Lopes uma atividade especial para as crianças de baixa renda na UFAC do campus de Xapuri...
Vamos ter Contação de histórias com bonecos, um palhaço encenado pelo aluno Josineis, do Curso de Pedagogia de Xapuri, brincadeiras, música, magia, festa com bolo e refrigerante e distribuição de doces e brinquedos...
Na ocasião, vamos estar lançando a campanha Infância sem racismo, adotada na cidade de Rio Branco pela prefeitura e liderada pela SEADPIR, Secretaria de Promoção da Igualdade Racial, dirigida pela muito competente advogada Lucia Ribeiro, que tem feitos muitas atividades de combate ao racismo nas escolas de Rio Branco... Vejam abaixo o vídeo da campanha com o ator Lázaro Ramos, da Rede Globo...
As palavras dele todos deviam ouvir e espalhar por todos os cantos do globo terrestre...

Contamos com o apoio dos alunos do Curso de Pedagogia em Xapuri, para fazer essa atividade e incentivar o lançamento da campanha nas escolas de Xapuri...
Vanessa, Vanúsia e Irla arrecadando brinquedos e pipoca para a criançada, meninas de ouro do curso de Pedagogia de Xapuri....
Quem quiser e puder ajudar, estamos aceitando doações de brinquedos mesmo usados e inteiros, livros infantis e roupas... obrigada!
Deixamos mais um vídeo da linda campanha INFÂNCIA SEM RACISMO

MInicursos da IV JORNADA DE ESTUDOS DE GÊNERO

PARTICIPE dos Minicursos da IV Jornada de Estudos de Gênero, nos dias 17 e 18 de outubro de 2013, das 19 às 21 horas. Não perca! Veja a programação abaixo, escolha o teu curso e mande nome completo, fone e endereço para o email do NEGA, nega.ufac@gmail.com
40 vagas cada curso...



PROGRAMAÇÃO dos MINICURSOS, veja abaixo e escolha o seu:
MINICURSOS
- Prof. Airton de Mesquita Silva (IFAC de Sena Madureira) – Como estudar literatura? Ensino de Literatura no ensino médio.

- Carlos Gomes (AHAC) “Respeito às diferenças no tocante a diversidade sexual.”

- Profª Cecília Ugalde (IFAC) - Sentimento à flor da letra (Poesia e gênero).

- Prof.ª Debora Souza do Nascimento (CFCH/UFAC) – A Formação do Acre: mulheres, história e literatura.

- Profª. Drª Eunice Ferreira (UFPA) – Escrituras das Mulheres: enfoque científico na educação básica. 

- Prof.ª Flávia Rocha (CFCH – UFAC) – O ensino de história como promoção da igualdade racial na escola.

- Fabiana Alves Nogueira (PROEX/UFAC) - As relações de gênero: machismo X feminismo.

- Profª Msc Francielle Maria Modesto Mendes e Prof. Msc Francisco Aquinei Timóteo Queirós (CFCH/UFAC) - Tantos 'eus': a escrita feminina em blogs pessoais

- Profª Mayra Raelly, Profº Ceildes da Silva Pereira e Profª Márcia Verônica Ramos de Macêdo (CELA/UFAC) – As características do texto argumentativo- dissertativo.

- Profª Margarete Edul Prado Lopes (NEGA/UFAC)– Estudos de Gênero, Ensino de Literatura e novas tecnologias.



NEGA promove curso preparatório do ENEM PARA ALUNOS DE BAIXA RENDA

Aulão preparatório para as provas do ENEM, na UFAC, nos dias 21 a 24 de outubro de 2013, das 19 às 22 horas, participem, tudo acontecendo na UFAC, no Bloco Jorge Kalume, salas 04 e 05.

Entre as diversas atividades promovidas pelo NEGA em 2013, como as palestras proferidas em março, mês da mulher, como o Curso de Mulheres Negras e Feminismo feito em julho de 2013, na quinzena da mulher Negra, em Rio Branco; como os trabalho com crianças de baixa renda em Xapuri e também as palestras no curso de reabilitação das mulheres encarceradas, no presídio feminino de Rio Branco, em setembro de 2013, agora estamos fazendo a realização de palestras abertas ao público, com profissionais de destaque em suas áreas de atuação.

O NEGA tem trabalhado, neste mês de outubro de 2013, tanto para falar com alunos de ensino médio, em preparação a provas do ENEM, como em palestras para públicos alvos específicos, como os homens espancadores de mulheres, em tratamento para controle da personalidade violenta.
Com este projeto atual, o NEGA pretende realizar uma prestação de serviços à comunidade, através de trabalhos de responsabilidade social: as ações serão divididas em 3 cursos: 1- Preparatório do ENEM, para alunos de baixa renda; 2. Gênero e Masculinidades, para homens que sofrem da Síndrome da Violência; e 3. Reflexões sobre a Lei Maria da Penha, para pessoas que trabalham com vitimas da violência doméstica, revitalizando a UFAC, em seu papel na construção de uma sociedade mais justa e feliz.
Por iniciativa da professora Maria Alzenir Alves Rabelo Mendes, que é colaboradora do NEGA desde 2011, com cursos, oficinas, palestras, consultoria, atendimentos pedagógicos, o NEGA pretende fazer uma semana de prestação de serviços à comunidade externa, bem como para os alunos, funcionários e professores da UFAC.

Com esta proposta, também estaremos nos dirigindo aos alunos de ensino médio de baixa renda, que não dispõem de recursos para pagar cursinhos particulares como preparação para o exame do ENEM; destarte, a UFAC entrar para dar apoio com professores da UFAC e fora dela, trabalhando voluntariamente, sem qualquer tipo de remuneração, ministrando aulas de preparação para as provas do ENEM, visando mesmo melhor preparar nossos alunos, especialmente negros e índios, que desfrutam de cota especial, para que possam fazer o exame do ENEM em melhor pé de igualdade com candidatos das grandes capitais do Brasil.

sábado, 5 de outubro de 2013

MINICURSOS DA IV JORNADA DE ESTUDOS DE GÊNERO

Vamos ter ótimos minicursos na IV JORNADA DE ESTUDOS DE GÊNERO, vai perder? Dias 17 e 18 de outubro de 2013, das 19 às 21 horas, Bloco Multifuncional.

Minicursos:

- Profª. Drª Eunice Ferreira (UFPA) – Escrituras das Mulheres: enfoque científico na educação básica. 

- Prof.ª Debora Souza do Nascimento (CFCH/UFAC) - Formação do Acre: mulheres, história e literatura.

- Prof.ª Flávia Rocha (CFCH – UFAC) – O ensino de história como promoção da igualdade racial na escola.

- Profª Cecília Ugalde (IFAC) - Sentimento à flor da letra (Poesia e gênero).

- Prof. Airton de Mesquita Silva (IFAC de Sena Madureira) – Como estudar literatura? Ensino de Literatura no ensino médio.

- Profª Mayra Raelly, Profº Ceildes da Silva Pereira e Profª Márcia Verônica Ramos de Macêdo – As características do texto argumentativo- dissertativo.

- Profª Margarete Edul Prado Lopes – Gênero, Ensino de Literatura e novas tecnologias.

- Carlos Gomes – Gênero e Diversidade



Quem tiver interesse mande nome completo, endereço, email e telefone para nega.ufac@gmail.com até o dia 15 de outubro de 2013, ok?

VEJA O PRIMEIRO MINICURSO:
Universidade Federal do Acre-UFAC
Núcleo de Estudos de Gênero da Amazônia-NEGA
 IV Jornada de Estudos de Gênero e Literatura: o Ensino de Literatura e Linguagem – militâncias e as novas tecnologias
                          Coordenação: Profa. Dra. Margarete Prado Lopes

MINICURSO

   Escrituras das Mulheres: enfoque científico na educação básica 


Ministrante: Dra. Eunice Ferreira dos Santos (GEPEM/UFPA)- efsantos47@gmail.com
Data: 17 e 18/outubro /2013
Horário: 19h às 21h
Ementa:
 Justifica-se este minicurso na  necessidade de que a produção literária das mulheres se torne objeto de conhecimento no âmbito da escolarização básica, visto ser  instância formadora de leitores/as. Neste sentido, pretende-se proporcionar a docentes e/ou graduandos/as, que atuam/atuarão nos níveis de ensino fundamental e médio, subsídios metodológicos para elaboração e aplicação de projeto de ensino com enfoque de iniciação científica, de modo que o alunado seja direcionado a  atividades de coleta, catalogação e leitura de acervos literários (prosa e verso), assim também à formulação de registros biográficos,   por meio de entrevistas, fotografias etc.