domingo, 26 de julho de 2015

Mulheres negras escritoras, transgressoras da hegemonia branca na literatura brasileira

Como sou assídua estudiosa, especialista e doutora em literatura de autoria feminina, não poderia deixar de falar de novas escritoras negras no Brasil. Descobri esta matéria no Portal Galedés, que é dos melhores em tratar das mulheres negras e suas condições de vida.
Por ocasião das comorações do dia nacional das mulheres negras, o Portal Galedés prestou uma homenagem às mulheres negras que são escritora num país aonde impera o machismo no mercado de livros e favorecimento de autores em detrimento das mulheres. Assim, além de mulher, ainda sendo negra, estas autores são consideradas transgressoras do hegemonia branca na literatura brasileira.

A linhagem das Carolinas: a mulher negra que escreve já é uma transgressora
FONTE: http://www.geledes.org.br/a-linhagem-das-carolinas-a-mulher-negra-que-escreve-ja-e-uma-transgressora/#gs.1b6a964b9afb426484f6b0754a5f4d9f

Ao reunir Teresa Cárdenas, Fernanda Felisberto, Yasmin Thayná e Eliane Gonçalves numa mesa em torno do tema “ Rotas e Roteiros: produção audiovisual e literatura”, temos a oportunidade de navegar juntas por mares a desbravar e firmar portos para que outras mulheres tenham a oportunidade de publicar e serem lidas, multiplicando nossas vozes únicas. Parafraseando a canção de baianos do Recôncavo, cantada por Bethânia, essa mesa é um convite: “vou aprender a ler pra ensinar minhas camaradas”.
por Daniela Luciana no Afrolatinas
Escrever não é coisa que se escolha, é escolha que se concretiza, para além de dom e oportunidade.  A mulher negra que escreve torna essa frase mais complexa, pois o concretizar-se de sua escrita pública – em geral – atende a um longo e penoso percurso por caminhos nos quais não há incentivo, tradicionalmente. A escritora e poetisa Cristiane Sobral, na minha visão pessoal, sintetizou essa escolha num poema já famoso e inspirador, “Não vou mais lavar os pratos”.
A brasiliense inscreve na própria obra o nosso momento de libertação para a leitura e escrita, nessa frase literal que se preenche de simbólico ao longo do poema. Eu, mulher negra, saio do lugar que me deram de cuidadora, provedora, ser que faz, para o lugar que escolhi, de produtora de sentidos, de manipuladora do estético, de feiticeira das palavras.
O exercício da leitura, prática indicada para aprimorar e estimular a escrita, não é acessível para a maioria das mulheres negras por diversos motivos. Um deles, bem indicado por Sobral, é que precisamos usar o tempo para tarefas domésticas por uma tradição quase universal, nosso lugar inescapável há bem pouco tempo e parte de um ideário contra o qual ainda lutamos.
No caso da mulher negra, acessar a leitura é ainda mais complicado, por questões econômicas, valores culturais e familiares, onde ler é um hábito visto ainda como uso improdutivo do tempo, lazer supérfluo, em muitos espaços onde há tanto para se fazer, como se ler não fosse um importante fazer.
Acrescemos a isso o fato que o acesso a outras escritoras negras é também restrito e a formação pode ser boa, mas baseada em origem branca, masculina, ocidental. Cada mulher negra que escreve o faz contra o cânone, contra o estabelecido, contra o esperado e transgride, mesmo que nunca seja publicada ou reconhecida. Mesmo que seus temas não sejam de esquerda ou lidos como libertários, ela transgride no ato de usar seu tempo para criar textos quando foi parte da maioria de analfabetos em países colonizados há alguns séculos.
A emergência das redes sociais abre possibilidades para que mais mulheres escrevam e se leiam diariamente, acessem autoras e suas obras num modelo de consumo mais econômico e capilarizado. Além de compartilharem impressões e reflexões sobre o que leem, mais gente negra lê e escreve para outros lerem que há dez anos e essa circularidade de ideias/temas/reflexões traz impactos que ainda não podemos dimensionar. Ao meu ver é um momento de reconexão da oralidade, um bate-tambor virtual que a todas nós toca e ainda surpreende.
Romper com o fechado mercado editorial brasileiro, a forma e espaços elitistas das feiras literárias, o acúmulo de papéis que obriga escritoras a desenvolverem o trabalho literário em paralelo a outras atividades que gerem renda é o grande desafio de hoje. Ainda é insatisfatório, para todas nós, o número de escritoras publicadas, os textos disponíveis no mercado a partir das integrantes da linhagem de Carolina de Jesus. Mas, inspiradas em outras desbravadoras de mares literários, caminharemos em partilha, não nos impedirão de ser quem somos e avançar.

Daniela Luciana, integrante da Irmandade Pretas Candangas e do coletivo literário Ogum´s Toques, mantém o blog Caleidoscópio Mutante

Lançamento de livro sobre as Áfricas

No dia 10 de junho de 2015, veio a lume um importante livros sobre as questões da negritude e sobre a África, precisamos trazer esta obra ao Acre e quem sabe fazer por aqui um novo lançamento do
excelente livro de Gabriel Ambrósio, e seria uma ótima oportunidade de conhecer o autor....
O livro Áfricas ocultas vem oportunamente, em tempos de combate ao racismo, tirar do silenciamento o discurso de homens e mulheres por tantos século calados e escravizados pela raça branca.
Abaixo fotos do lançamento de livro de Gabriel Ambrósio, que esperamos que ele goste de ver republicadas aqui, no intuito somente de ajudar a divulgar a obra, mas as fotos foram originalmente publicadas em sua página no Facebook, que recomendamos fortemente visitar: 
https://www.facebook.com/MavendaNuniYaAfrica



As fotos são para mais gente possa conhecer o jovem autor e agora quero mesmo é comprar um exemplar para mim e começar a ler imediatamente, parabéns Gabriel Ambrósio.

A emoção por trás das desigualdades, por Gabriel Ambrósio

Olá gente,
Procurando novidades para o Blog, que pudessem enriquecer as comemorações do dia 25 de julho - Dia das Mulheres Negras e achei um site incrível sobre coisas da África, que eu recomendo, visite hoje mesmo, muita matéria interessante e esclarecedoras...

http://www.pordentrodaafrica.com

Não resisti a colocar aqui uma crônica pra lá de relevante para levantar reflexões e debates sobre raça, racismo, mulheres negras. A crônica pode ser visitada no link abaixo, para que todos fiquem por dentro da África, abraços.

Meninas negras feitas escravas domésticas e sexuais na região central do Brasil

Recebi no Facebook um link para esta matéria impactante e para a qual o governo federal precisa dar atenção e tomar uma providência, fiquei estarrecida e não poderia deixar de partilhar....

FONTE: http://negrobelchior.cartacapital.com.br/2015/06/15/meninas-negras-sao-feitas-escravas-domesticas-e-sexuais-na-regiao-central-do-brasil/

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Por Douglas Belchior, Com informações do R7 Notícias

Quando lembramos que o fim da escravidão –  há 127 anos -, o advento da República, e a própria democracia não significaram mudanças nas estruturas do status quo, tampouco oportunidades iguais e justiça à população negra brasileira, ainda há quem chame de exagero, critique tais afirmações e acuse o movimento negro e quem defende políticas reparatórias de “vitimistas”.

Poucas vezes meios de comunicação da chamada “grande mídia” brasileira abrem espaços para a demonstração de quão a sociedade está muito mais próxima da escravidão do que de uma democracia real. Na noite de segunda-feira 15, a Rede Record promoveu um desses momentos de exceção, ao trazer à tona a gravíssima denúncia de opressão de meninas negras quilombolas, tratadas, em pleno ano de 2015, como escravas domésticas e sexuais, na região central do Brasil.


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Esse tema, sim, deveria chamar a atenção do Congresso Nacional e de toda a sociedade brasileira, e não a falsa polêmica em torno da redução da maioridade penal e da destruição do Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA) que, se fosse efetivado, protegeria a vida e a dignidade da juventude.

Jornalismo da Record revela escravidão doméstica e sexual de crianças negras e pobres

A reportagem revelou ao país a monstruosa realidade a qual crianças negras e pobres da comunidade quilombola dos Kalunga, localizada no território de 3 municípios do Estado de Goiás (Cavalcante, Monte Alegre de Goiás e Teresina de Goiás), são submetidas há muitos anos.

Empregadas no trabalho doméstico, exploradas no trabalho infantil e escravas sexuais dos patrões, homens brancos. Esta é a realidade vivida por muitas crianças e, ao que parece, desde sempre, ao lado do poder central do país.


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Meninas, de 9 a 14 anos de idade, exploradas de todas as formas por aqueles que deveriam protegê-las. Famílias abandonadas e coagidas, estruturas de Conselhos Tutelares e defensores de direitos humanos completamente degradados e frágeis. Descaso de governantes. Uma realidade ainda muito comum em especial nos rincões do nosso país, onde permanecemos no século 19.

“O velho coronelismo interiorano ainda rege nosso município”, diz uma das Conselheiras Tutelares da região. “Não temos formação, preparo e condições de intervir.”


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“A gente tem conhecimento de 57 denúncias, mas na verdade a prática da exploração de crianças negras vem de tanto tempo e de uma forma tão ‘normal’ para aquelas pessoas que o número de casos pode ser muito maior”, diz em vídeo Marcelo Magalhães, editor da reportagem.

Para o repórter Lúcio Sturm, a história de Dalila foi a mais forte: “Ela foi escravizada numa casa, chegou a dormir numa casinha de cachorro. Durante 18 anos ela aguentou essa dor de uma criança abusada, explorada, sozinha em silêncio”, relata.

E as palavras da própria ‘Dalila': “Ela só pegou a coberta, jogou pra mim e disse: vai dormir lá na casinha com ele [cachorro]”

O apresentador do programa, Domingos Meirelles, em vídeo de bastidores reconhece: “Eu tenho 50 anos de profissão e não me lembro, ao longo da minha vida profissional, de ter visto uma história tão chocante quanto essa”.


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Um ódio, misturado a dúvidas e certezas me agonia o pensamento: como é possível, num país que não alcançou o nível básico de proteção e dignidade à vida de meninas, crianças de 8, 9, 11, 14 anos de idade, discutirmos a destruição da maior legislação de proteção, o ECA? Que espécie de país é esse que naturaliza, banaliza e estimula, por ações e omissões, o estupro coletivo de suas crianças? E que moral têm os senhores engravatados, alimentados por altos salários, corruptos, hereges legislativos que em nome de Deus, da moral, da família, ou mesmo, hipócritas, em nome da história da luta por direitos sociais, “vermelhos-comunais”, que gestam a burocracia, arrotam status, se engalfinham por holofotes e se justificam na burocracia do executivo, dos ministérios, secretarias e conselhos, como o que eu participo, por exemplo – o Conanda – ineficaz, moroso e vergonhoso que é. Que moral?

Talvez a moral do escárnio.

Isso é Brasil: O país do racismo explícito. O país da escravidão continuada.

Assista AQUI o Vídeo 1 – Chamada

Assista AQUI o Vídeo 2 – Bastidores

Assista AQUI o Vídeo 3 – Relatos


Você sabe quem foi Tereza de Benguela? Dia 25 de julho - DIA NACIONAL DA MULHER NEGRA

VOCÊ SABE QUEM FOI TEREZA DE BENGUELA?
TEXTO DE JARID ARRAES
FONTE: http://www.revistaforum.com.br/questaodegenero/2015/07/25/voce-sabe-quem-foi-tereza-de-benguela/
No Brasil, o dia 25 de Julho é o Dia Nacional de Tereza de Benguela; na América Latina e no Caribe, é o dia da Mulher Negra. A data é, no entanto, pouco mencionada pela mídia, assim como pouco se fala da vida da líder quilombola Tereza de Benguela. Saiba mais sobre sua história no cordel escrito por mim publicado abaixo. Para conhecer outros cordéis biográficos, visite minha página: www.jaridarraes.com/cordel
TEREZA DE BENGUELA
Na história do Brasil
Nas escolas ensinada
Aprendemos a mentira
Que nos é sempre contada
Sobre o povo negro e índio
Sobre a gente escravizada.
Nos contaram que escravos
Não lutavam nem tentavam
Conquistar a liberdade
Que eles tanto almejavam
E por isso só passivos
Os escravos se ficavam.
Ô mentira catimboza
Me dá nojo de pensar
Pois o povo negro tinha
Muita força exemplar
E com muita inteligência
Sempre estavam a lutar.
Um exemplo muito grande
É Tereza de Benguela
A rainha de um quilombo
Que mantinha uma querela
Contra o branco opressor
Sem aceite de tutela.
No estado Mato Grosso
Tinha o tal Quariterê
Um quilombo importante
Para livre se viver
Cooperando em coletivo
Guerreando pra vencer.
José Piolho era o marido
Mas chegou a falecer
Então Tereza de Benguela
Veio pois rainha a ser
Liderando com firmeza
Na certeza de crescer.
No quilombo liderado
Era possível encontrar
Estrutura de política
Que seria de invejar
E a administração
Também era exemplar.
Tinha armas poderosas
Pra lutar e resistir
Com talento pra forjar
Se botavam a fundir
Objetos muito úteis
Para a vida construir.
As algemas e outros ferros
Que serviam de prisão
Lá na forja transformavam
Pra outra utilização
E com muita habilidade
Tinham outra intenção.
O quilombo tinha armas
Pela troca ou por resgate
E com muita resistência
Suportavam esse embate
Libertando muita gente
Pela via do combate.
O sistema muito rico
Tinha até um parlamento
E também um conselheiro
Pra rainha embasamento
Que exemplo grandioso
Era o gerenciamento!
Além disso ainda tinha
O plantio de algodão
E também lá se tecia
Pra comercialização
Os tecidos que vendiam
Fora da quilombação.
As comidas do quilombo
Que ali eram plantadas
Dividas entre todos
Também comercializadas
Tudo aquilo que sobrava
Para venda enviadas.
Tinha milho e macaxeira
E também tinha feijão
Sem esquecer a banana
Com fins de alimentação
E as sobras, como disse
Pra comercialização.
Foi por isso que Tereza
Duas décadas reinou
Com a força do quilombo
Que com garra liderou
E por isso pra história
A rainha então ficou.
Em 1770
Quariterê foi atacado
Por Luiz Pinto de Souza
o Coutinho era enviado
Pelo sistema escravista
O quilombo era acabado.
A população de negros
Setenta e nova se contavam
E a população de índios
Tinham trinta que restavam
Foram presos, foram mortos
Pelos que assassinavam.
De acordo com o registro
Tereza foi capturada
Mas depois de poucos dias
A rainha adoentada
Acabou-se falecendo
Da mazela ali tomada.
E os brancos matadores
A cabeça lhe cortaram
Exibindo em alto poste
Pra mostrar aos que ficaram
A maldade desses brancos
Que do racismo enricaram.
Na história brasileira
Ela deve ser lembrada
Como uma grande heroína
Para sempre memorada
Pela sua força e mente
Sempre homenageada.
Dia 25 de Julho
É o dia de lembrar
De Tereza de Benguela
Pois rainha exemplar
Foi durante sua vida
Sem jamais silenciar.
Que exemplo inspirador
Que mulher tão imponente
Foi Tereza de Benguela
Uma deusa para a gente
Que até hoje não desiste
Dessa luta pertinente.
Me revolta esse país
Que não fala na história
Dos seus feitos grandiosos
E de toda a sua glória
O silêncio é explicado
Pela vil racista escória.
É por isso que escrevo
Mulher negra também sou
E registro de Tereza
O legado que ficou
Pois bem poderosamente
A Tereza aqui reinou.
Faço humilde reverência
E saúdo a sua história
Agradeço pela luta
Que me foi dedicatória
Ao racista esquecimento
Faço uma denegatória.
Mulher negra de coragem
E também de inteligência
Com talento e liderança
Com imensa sapiência
Foi Tereza de Benguela
Fonte de resiliência.
Que seus feitos importantes
Não mais sejam esquecidos
Que o racismo asqueroso
Não lhes deixe escondidos
Pois são para o povo negro
Exemplos fortalecidos.
Oh Tereza de Benguela!
Nosso espelho ancestral
Sua alma ainda vive
E entre nós é maioral
Nós honramos sua luta
Sua força atemporal!
FIM
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Diga não aos maus tratos aos Cavalos!




Hoje está acontencendo a Abertura da EXPOACRE, feira Agro-pecuária de Rio Branco e todo ano, na cavalgada de abertura ocorrem maus tratos aos cavalos, que ficam horas no desfile da cavalgada sem beber água, carregando duas pessoas ou mais peso; sem veterinário acompanhando o percurso, sem fiscalização.

Mas em 2015, foi feito um abaixo assinado no site da Change que angariou quase 6 mil assinaturas em uma semana e as coisas começaram a mudar. Ainda não conseguimos acabar com a cavalgada, e retirar os cavalos deste desfile de abertura que poderia muito bem ser feito somente com carros, motos e quadricículos, posto que existe muita bebedeira, bagunça, e gente festando, sem nem se importar com o bem estar do animais e todo ano morrem cavalos, desmaiam de sede e de exaustão. Temos que acabar com esta falta de respeito, de amor e consideração com seres vivos que sentem dor, medo, susto, cansaço, sede como qualquer um de nós.

O abaixo assinado foi encerrado, mas em 2016, continuaremos lutando. E sempre é bom registrar que o abaixo assinado teve grande repercussão, incomodou e sacudiu a sociedade inteira e o Ministério Público do Estado do Acre tomou as devidas providências e decretou normas e regras para a Cavalgada 2015. A entidade protetoras de animais abraçaram a campanha de proteger os cavalos na Cavalgada 2015 e garantir sua seguranças e bem estar e estiveram presente nas reuniões com o Ministério Público. Este ano só puderam participar do desfile da cavalgada os cavalos devidamente vacinados contra a anemia equina e cujos donos fossem levar os documentos comprovantes e fazer inscrições da Secretaria de Turismo e Lazer do Estado do Acre, sediada na Arena da Floresta. Rapazes e moças, voluntários, trabalharam em turnos das 8 ao meio dia e das 14 às 18 horas, durante toda a semana que antecedeu o evento, fazendo as inscrições, eu mesma participei na tarde da quinta feira, dia 23 de julho de 2015. Foto abaixo.

Rapazes e moça de bom senso e amor aos animais foram voluntários para fiscalizar todo o percurso da Cavalgada 2015 e que receberam treinamento pelo Dr. Ewerton, na quinta feira, pela manhã no Centro de Zoonoses e na sexta feira, tb pela manhã em fazenda nas adjacências de Rio Branco, um curso preparatório de como manejar animais de grande porte. 

Eles estão em todos os pontos estratégicos da cavalgada deste domingo 26 de julho. São jovens de caráter e coração solidário, parabéns a todos, e eles foram convocados pela Sociedade Amor a 4 Patas e pela entidade Patinhas Carentes, de parabéns por todo o esforço em ajuda e proteção aos cavalos do desfile. Fotos e vídeos do treinamento estão colocados abaixo:

 

 

Rumo a mundo diferente, de amor e respeito aos animais e de solidariedade e amor entre seres humanos que tb se respeitam e caminham juntos. Que esta cavalgada seja o início de uma nova era tantos para os cavalos como para a sociedade que começa a compreender. Meus sinceros agradecimentos a todos que assinaram o abaixo assinado pela retirada dos cavalos e fim da cavalgada, em 2016, a luta continua e contamos com todos vcs novamente. Obrigada. Sucesso e avante!!!